quarta-feira, 11 de novembro de 2009

LÁPIDE

Amo-te...
Tal qual o coveiro
Que vive a adorar a lápide fria
A diferença consiste em que
Além de proporcionar-lhe a subsistência
Ela o receberá em seus braços um dia
(E nesse abraço viverão o amor eterno)


Quanto a mim...
Morro por ti
Morro um pouco a cada dia
Quando chegar o meu fim
Não te encontrarei
Nem mesmo no abraço da lápide fria.


Ah! Mas se um dia
Eu pudesse ter-te
E se por ironia viesse a perder-te
Quem dera!
Serias para mim a melhor das perdas.


Acima um poema de uma das mais talentosas poetisas da região de Picos e também uma das mais importantes da  União Picoense de Escritores - UPE, Ana Maria Coutinho Feitosa ( * Jaicós, 15.05.1963, poetisa e professora, membro fundador da U.P.E).

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